quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

As raízes mesolíticas da agricultura e do pastoreio


Há 10.000 anos, a agricultura, a domesticação dos animais e a vida em vilas marcam o início do período neolítico. Essas inovações culturais resolveram alguns desafios da existência humana, mas também apresentaram (e apresentam) riscos para a saúde e envolveram trabalho considerável.

A alimentação limitada pelo cultivo de um único tipo de cultura às vezes provocava desnutrição, ou mesmo fome, quando as colheitas fracassavam.

As condições de vida em grandes grupos e contato direto com animais nas vilas neolíticas promoviam doenças infecciosas.

Durante todo o Período Paleolítico, os homens primitivos dependiam exclusivamente de alimentos encontrados na natureza para sobreviver. Eles caçavam e faziam armadilhas, pescavam e recolhiam moluscos, ovos, bagas (morangos, amoras), frutos secos (nozes, castanhas), raízes e outros vegetais comestíveis, confiando em sua própria habilidade e força para obter o que a natureza oferecia.

Sempre que as fontes de alimentos se tornavam escassas, os grupos se ajustavam, aumentando a variedade de alimentos e incorporando outros, menos desejáveis à sua dieta.

Com o tempo, as práticas de subsistência de alguns grupos começaram a mudar de tal forma que transformaram radicalmente seu modo de vida, pois estes deixaram de ser coletores e se tornaram produtores.

Para alguns dos grupos humanos, a produção de alimentos foi acompanhada de uma existência mais sedentária que, por sua vez, permitiu a reorganização da carga de trabalho na sociedade: alguns indivíduos eram liberados da busca por alimentos para se dedicar a outras tarefas.

No curso de milhares de anos, essas mudanças provocaram um modo de vida nunca imaginado. Com bons motivos, o Neolítico é considerado um período revolucionário na história humana.

Documentário: História da Humanidade - Agricultura - Egito




Documentário: Evolução pela alimentação







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